II Mix book

 

Este projecto desenha-se à volta de um livro de bombeiros, um livro que é apenas e só o espaço necessário para o inicio do diálogo e da osmose entre bombeiros e artistas num processo de apreensão e compreensão de dinâmicas iguais em campos diferentes. Miraxes sa permeia-se a co criar o belo de um quartel português, onde a arte é espaço comum, na relação diária com o tempo da acção dos bombeiros, pretendendo de alguma forma complementar ao nível estético o nível ético representado pelos designios dos soldados da paz.

 

 

O ideal de, consolidar e crescer, combate, uma brigada, pouco tempo depois, num prédio, logo no princípio, da invasão. A bomba, de relativa dimensão, passou a tétrica, de forma determinada e determinante. As cornetas, na escolha das matérias, a todo o titulo benemérita, souberam cativar a simpatia da população, O tempo passava, tomando parte no espectáculo, de todas as pessoas. Não nos temos poupado a despesas, pondo à nossa disposição, os sentidos, do mesmo mês. No dia 12, um grupo de futebol, a plebe, acabou por trazer, um donativo, de coordenar todas as diligências, do mesmo ano, das quais se destacam as seguintes … O arranque para a consolidação, a aprovação de contas, a utilidade publica, o saldo do relatório, o material da corporação, afinando pelo mesmo diapasão. Neste ano, não consegui apurar, nessa conturbada, moto-bomba, o peso das sombras. Bombeiro é dadiva, de três membros, um ofício, 25 sócios. Do corpo activo, pelos vistos fracassaram, seguida de bênção e baptismo, o balancete. De referir, em Janeiro, a nova instalação eléctrica, a associação humanitária, um sacrifício, em fogo vivo, indicava, a guarda-fiscal, da direcção. Chegando aos limites, os braços imensos do absoluto, rasgados pelo sol, para a compra, de casamentos e eventos similares, que nenhum dos nomes, dum terreno, polivalente, do património, de uma fanfarra, com novas eleições. Aos estados, de angariação de fundos, o cortejo, foi aberto, um inquérito, de 92 sócios, 1 secretario, 1 tesoureiro, da região norte, para alem, do corpo activo, foi adquirida, passo a passo, uma nova pagina, a subscrever. Na cidade de Tui, vogais efectivos, com a presença, de uma foto, em cima, foi reconduzida, com emoção e muito orgulho, a bênção de viaturas. As povoações, dias depois, do ayuntamento, em reunião, mormente, o frontispício, dos novos corpos, culturais, ao baptismo da viatura, com uma maca, e 4 lugares. A história, neste capítulo, nasceu, por inúmeros, quartéis, independentes, de metralhadoras, lusitanas, del dia de ayer. Sem data, à construção de barcos, o primeiro contacto, de registar, foi, o alcaide, do baixo Minho, que essa mesma cidade, leva o nome. De novo, são verdadeiros nichos, cujo assunto, da marca, na altura, da minha lavra, quase paralisaram. Da mesma, associação, documental, um anónimo, alferes, com o transporte, e seus fins. Os executantes para esse cargo, que sejam necessários, á direcção, constituem fundos, pelo seu comportamento, para a beneficência desta vila. Numa assembleia, a bandeira, nas reuniões, constitui infracção disciplinar. A aplicação, que prestarem, é órgãos, dos corpos gerentes, de abertura, aos secretários, por meio de avisos, para dissolução, dos livros, das actividades culturais. Preparar a agenda, nas operações, reúne, nas horas de expediente, a mesa, com direito, a náufragos. Beneméritos e honorários, nas suas faltas, de espectáculos, sem uma razão forte, do órgão, de grande porte, do quarteleiro, a destacar, mandatado, aos doze dias, no fundo da parada, mais baixa, da obra. O prédio, museu, deste processo, do doador, constitui, o voluntariado, para este acto. Aquele material, do espólio, de grande, actividade, nunca arreda, elementos, do concelho. Do corpo, de honra, de 3 classe, do museu, para a consolidação, de Valença, colaboraram, os herdeiros.

Voluntários, patrocínios, de, editor, magistral, numa busca, através dos tempos, a atalhar, como sócio, de três salvamentos, com a ajuda, das cinco horas, pela sua enumeração. O terceiro, de todos, para as grandes causas, foi o mesmo, imprescindível, ao assumir, a tracção animal, da simpatia, cinematográfica. O texto, tem ocasionado, boa vontade, nos rostos alegres, que o acto, completo, refere mais adiante. Os festejos, perante o êxito, são reatados, a título gratuito, com a boa vontade dos homens, do clube recreativo, da época. No balcão, tivemos a boa sorte, pela data, que lhe era devida, a levar a cabo, nos bilhetes, do conteúdo de ambos, da eleição, pelo coro do colégio, perdido na distância. O elenco, em Maio, prendia se com o facto, de relevante, combate, nomear, as cartas, que a cota mínima, apenas, em betão, de gancho, duma filarmónica, durante a noite, apresentava. A escolhida, durante alguns anos, fora sancionada, a todos os proprietários, da forma, por entre os lábios, para ler no coração da tarde, o resultado, dos nomes eleitos. Do terreno, à cedência, é pensar, a musgo seco, que se prendia, simbolicamente, neste mês, a título de curiosidade. Um concurso, desde o alto, que alguém, interinamente, realizou, apresentando, convite, do caminho, na homenagem, que glosou o perfil, ao acto solene. O protocolo, foi aprovado. Direcção, com material, há vários anos, em cima, deliberou reconhecer, uma missiva, para registo futuro, das suas vidas e haveres. As funções, da fundação, ao serem acariciadas, como reflexo, de olhar triste, para o triénio, fiscal, em silencio. Como curiosidade, teve lugar, por essa via, a mais singela, consonância, de peças, de ligação. Pela prontidão, em dinheiro, um ano depois, recebidos à entrada, da minha maior admiração, o primeiro contacto, em ruas estreitas. Filho adoptivo, na comarca, que é feita, à padron, para auxiliar, preciosidades, por unanimidade, da marca, excepcional, da essência, dos voluntários. Adenda, hospitalidade, documental, para a aquisição, anterior, previdente, auxiliará, aqueles que, só poderão ser admitidos, à cobrança, de matrícula, como quermesses, à bandeira, de mutuo, oficia, e admissão. Da rejeição, com delicadeza, por escrito, serão sempre, eliminados, os corpos, da quota, de trabalhos, empregados. Haverá, do resumo anual, todo o expediente, na sua falta, voto de qualidade, identificação completa, direitos sociais, reforma, efectivação, excepto os constantes, de disciplina. Na companhia, humanitária, desde, que se situa, o tráfego corrente, de implantação, provisória, deu entrada, um novo, aditamento, rectificativo, de vistoria. No largo, em estreita, recusa, capaz, por motivo, interno, a seguir, na íntegra, do espólio, cultural, de um eficaz, redobrado, corpo activo. Nome, interinamente, de honra, de, serviços, antecedentes, à consolidação, entre, bombeiros voluntários.

Em 12 de Outubro de 1910, apenas uns dias após a implantação da República, um grupo de raparigas e rapazes da melhor sociedade de Valença, decidiram realizar no Teatro Valenciano, um sarau musical a favor da ideia da criação dos Bombeiros em Valença. Tal espectáculo foi um êxito.
Actos desta natureza prosseguiram até 1916, ano em que foram feitos vários peditórios à população.
No ano de 1917 deflagrou um violento incêndio num prédio da antiga Rua Direita. Tal fatalidade originou um certo movimento na população de Valença, onde ainda não existia um Corpo de Bombeiros, mas tão somente uma bomba da antiga Companhia da Bomba, propriedade da Câmara Municipal. Contudo, não existia pessoal devidamente preparado.
Só em 1919, e depois de novo grande incêndio, se reactivou a movimentação dos Valencianos, no sentido da criação dos seus Bombeiros. Então, no mês de Junho, celebrou-se uma reunião dos habitantes de Valença e dela resultou a nomeação de uma comissão organizadora, para a fundação dos Bombeiros e a elaboração dos seus estatutos, os quais foram aprovados por Assembleia Geral de 27 de Julho de 1919.
Desde então, não descansaram um só momento, e os Bombeiros de Valença começaram a ter forma, mercê de muito sacrifício e da muita dedicação à causa para a qual lançaram ombros com o maior entusiasmo todos os Valencianos, iniciando-se a escolha e compra de material contra incêndios.
Era necessário então um Quartel-sede. Nesse sentido dirigiram-se ao Governador Militar da Praça-Major Inácio Severino de Melo Bandeira, a quem Valença muito deve, o qual conseguiu a cedência do prédio militar denominado «Antigo Armazém de Material».
Avançaram os trabalhos e em 19 de Setembro de 1920, o sonho transformava-se em grata realidade, inaugurando-se a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Valença e respectivo Corpo Activo, equipado com três bombas braçais e um carro para o transporte de seis homens e que servia para puxar as bombas, com cavalos ou muares.

Uma vez criados os Bombeiros e instalados no seu Quartel do Eirado, a Direcção e Comando, continuaram a trabalhar com afinco para fazerem mais e melhor, visto que se tornava necessário um Quartel-Sede novo e condigno.
Desta feita se conseguiu adquirir por compra ao Ministério da Guerra, o antigo prédio «Hospedaria Militar da Casa da Guarda», sita no Largo do Sol e em 1926 para lá passaram todas as instalações. Durante muitos anos foi considerado o melhor quartel do distrito e dos que estavam melhor equipados.
Mas a vida continuou a evoluir de forma assustadora, e, com ela, também os Bombeiros foram acompanhando tal crescimento. Desde 1970 vinha-se falando na construção de um novo quartel, pois o actual já não era operacional.
Conseguiu-se para o efeito adquirir, o terreno ao Ministério das Finanças no sítio dos Eucaliptos.
Temos a satisfação e até o orgulho de ver construído aquele Quartel que serve para os nossos briosos Soldados da Paz, que tão bem tem servido não só Valença e concelhos limítrofes, como também as populações da vizinha província espanhola da Galiza. Sem sombra de dúvida que poderemos denominar os nossos Bombeiros como Internacionais, e nesse sentido são já muitas as condecorações e honrarias concedidas pelas Autoridades Espanholas.

‘II mix books’ Miraxes sa Quartel dos Bombeiros de Valência PT 2009