COCREATIVECONNECTIONS 3
‘Quantic landscapes’
Quantic landscapes expressa a possibilidade de um encontro com a paisagem da abstracção. Aproximações intuitivamente registadas que pretendem estabelecer, pela sua pontualidade e linearidade perceptiva, uma exaltação na observação do lugar interior. Vagueia como ponto assente que é, num processo de encontro e transposição de memórias subconscientes dos actos de realizar, desenhando-se em para-possibilidades de paisagem ou instantes de eminente abstracção. Implica um confronto na capacidade de observar conscientemente, remetendo para a intuição que expressa uma outra utopia pictórica. Procura pelo aleatório presente nesse duplo sentido, o encontro com seu vislumbre de simbólico, simbólico esse que é fractal na continuidade do lugar desse devir e da sua imagética mais oculta.
EN-
Quantic landscapes expresses the possibility of a meeting with the abstraction landscapedevir. Approximations intuitively registered who wish to establish, for its punctuality and perceptual linearity, an exaltation in the observation of the inner placedevir.Wanders as fixed point that is, in a process of encounter and transposition of subconscious memories of the acts of perform, drawing-up in infinite possibilities of landscape or eminent moments of abstraction.
Implies a clash in the capacity to observe consciously, referring to the intuition that expresses a further pictorial utopiadevir. Search by the random gift in this dual sense, the meeting with his glimpse of symbolic, symbolic one that is fractal in the continuity place of this devir and of its occult imagery.
‘Trans posing stillness’ Performance by Filipe garcia
O realizar da transposição da quietude acontece de forma subtil, pois é um depurar de mudança na comoção de algum existir, é uma deslocalização das situações em lugar, das memórias em acções de ser, num desenho que se aparenta de ilusório, que se in venta de dentro, nessa in consciência plena, da sublime possibilidade de transpor, a para paisagem interior.
–
The accomplish of stillness transposition happens in a subtle way, because it is a debugging of change in the commotion of any existence, is a delocalisation of the situations in place, from the memories in actions, to being, in a drawing that appears illusory, and that reinvents it self from inside, in that full awareness of the sublime possibility of transposing, to the inner landscape.
‘Ver’ Performance by Lilia Catarina
Ver. Ver respirar. Estar aqui. As sensações. Ideias e mais ideias, e vão. Ali está um ser, sentado que respira. Vive. Desenhado em. Desenhado para. A desenhar-se. A acontecer-se. Vê-se. Aqui está um ser, sentado que respira. Vive. Desenhado em. Desenhado para. A desenhar-se. A acontecer-se. Quem acontece? Quem vê? Paisagem. Ninguém. Igual. Perde-se, desaparece, funde-se, refaz-se, refaz-se. No ruído e no silêncio, incorporado, excorporado. Estar. Vivo. O que é? Ser antes de ser, além de ser, em ser. Cumprir a natureza selvagem de cada momento. Realiza a presença do invisível. Ver. O que está, o que nasce, o que gera permanentemente. Livre aqui. Sem querer o que mais. Só aqui. Infinito mais, infinito menos. Este. Outro este. Quem é este? Quem é este outro? Quem pergunta? Move-se sem mantra nem respiração. Sem existir. Ver sem existir. Vazio entre o que parece. Selvagem. Sempre novo. Estar a acontecer.
‘A dar água sem caneco 5 – após tudo’
‘Seis esferas’ Performance by Eduarda Andresen
Seis esferas é o ponto de partida para um trabalho de pesquisa e experimentação no campo da percepção, através da performance.
Seis esferas 1 (som) É um apontamento sobre as seis esferas do som: Sons que produzimos apenas na nossa mente (I think), sons que produzimos apenas por existir (I am), sons que produzimos pela manipulação (I touch), sons que reconhecemos ao mesmo tempo que vemos a sua proveniência (I see), sons cuja origem não vemos mas reconhecemos (I know) e sons que não reconhecemos (I don’t know), como foi desenvolvido no modelo de David Sonnenshein, (“Sound Spheres”).
Joga com o tempo, com o eu e o outro, a memória, o duplo e algumas instâncias da duplicidade.
‘Quantic Landscapes’ Ciclo de Performance at Galeria Metamorfose | Curatorship by Filipe Garcia Porto PT With Filipe Garcia, Lilia Catarina, Sara Graça, André Fonseca, Hugo Soares & João Gigante, Alexandre A. R. Costa, Eduarda Andresen, Mariana Amorim, Francisco Babo.