Colectiva de Desenho A5

 

 

Curadoria Teixeira Barbosa | 24.03.2018 Galeria Extéril

O desenho apresenta-se como o meio mais habilitado para a apresentação das ideias e dos múltiplos modos de pensamento nas diversas áreas do conhecimento, das ciências às artes encontram-se distintos processos de registo gráfico que manifestam o pensável.
O desenho, por reflectir as ideias, torna-se no meio mais idóneo para as transmitir; com efeito, os sinais do desenho traduzem graficamente em estruturas visíveis, com grande dimensão operativa e instrumental, o que é idealizado, e, portanto, pensável, mas, também traduzem, com uma dimensão cognitiva e abstracta bastante elevada, as mesmas ideias e isto, justamente, é o que acontece no plano de registo, onde se defrontam e relacionam problemas complexos que comprometem um conhecimento existencial (Juhani Pallasmaa), não apenas racional, uma vez que a consciência humana é uma consciência corporal (Juhani Pallasmaa) que se encontra alojada na memória corporal, como experiência do mundo, permitindo um conhecimento existencial aparentemente oculto revelado na presença dos elementos plásticos.
Com esta exposição pretende-se colocar a par as múltiplas acções de intervenção gráfica que traduzem modos de ver e pensar, soluções gráficas e plásticas que tornam visível o plano das ideias, das sensações e da experimentação.

Alberto Lage # Alexandre A. R. Costa # Ana Efe # Ana Luisa Oliveira # Ana Pais Oliveira # André Silva # Andy Calabozo # António de Sousa # António Troufa # Artur Durão # Beatriz Albuquerque # Beatriz Nunes # Camilo Rebelo # Carlos Mensil # Carlos Pinheiro # Carmo Azeredo # Carolina Grilo Santos # Cecília Albuquerque # Clara Não # Cláudia Amandi # Daniel Moreira # Daniel Silvestre da Silva # Eduarda Andresen # Eduardo Matos # Felícia Teixeira & João Brojo # Fernando Jorge dos Santos # Filipa Cruz # Filipa Ferreira # Filipa Pinho # Filipe Garcia # Francisco Braga # Francisco Laranjeira # Francisco Pessegueiro # Hugo Soares # Isaque Pinheiro # Joana Nieto Pimentel # João Bonito # João Gigante # Joaquim Pinto Vieira # Joaquim Teixeira # Jorge Abade # Jorge Fernando Santos # Jorge Marques # José Cabral Dias # José Maria Lopes # Júlio Dolbeth # Leonel Cunha # Luís Filipe Rodrigues # Luís Fortunato Lima # Luís Viegas # Luísa Abreu # Manuel Graça Dias # Manuela dos Campos # Manuela São Simão # Maria Leonor Moreira # Maria Luísa Lima # Maria Marinho Edgell # Marco Mendes # Mário Bismarck # Marta Silva # Miguel Bandeira Duarte # Miguel Seabra # Nazaré Alvares # Nuno Sousa # Paulo Bastos # Paulo Freire de Almeida # Paulo Luís Almeida # Paulo Moreira # Pedro Alegria # Pedro Maia # Pedro Sousa Vieira # Reis Valdrez # Ricardo Leite # Ricardo Rodrigues # Rui Américo Cardoso # Rui Effe # Rui Vitorino Santos # Rute Rosas # Sandra Cardoso # Sandra Roda # Silvia Simões # Sofia Neto # Teixeira Barbosa # Verónica Calheiros # Vítor Israel # Wiola Stankiewicz

 

A fundação criada em 2008, sem fins lucrativos, é uma instituição cultural privada e financeiramente independente, cujos objectivos se situam na área das artes plásticas.

Como centro pluridisciplinar, através do museu, da galeria e da página na internet, tem por missão apoiar, promover artistas e sensibilizar o público para a arte contemporânea.

A criação da fundação deu iníco a uma parceria inovadora com os artistas implementando um novo conceito de prémio artístico e apoiando o projecto Extéril nas suas múltiplas acções.

A administração da fundação está confiada ao director geral por tempo indeterminado.

O director geral é responsável pelo controlo de contas com decisão unilateral.

A fundação não é obrigada a encerrar por falta de fundos.

As aquisições da fundação são da responsabilidade do director geral.

The Foundation, created in 2008,  non commercial (non lucrative ends), is a private cultural institution and independent financially, with objectives located within the artistic practices.

As a pluridisciplinar center, through the museum, gallery and website, has as mission to support and promote artists works and raise awareness of the public to contemporary art.

With its creation, the Foundation initiated an innovative partnership with artists through a new concept for artistic prize and support of the multiple actions of Extéril.

The administration of the Foundation is confined, for undetermined period of time, to its General Director.

The Foundation is not obliged to closure due to lack of fundings.

All acquisitions of the Foundations are responsibility of the General Director.

Manifesto

• Todo artista tem o direito de expôr o seu trabalho, quando lhe apetecer e onde bem entender, sem qualquer tipo de exclusividade.

• Da arte, são sinónimos as faculdades primárias: Inteligência, Raciocínio, Sentimento, Percepção, Expressão, Imaginação e Intuição.

• A arte deve falar a sua linguagem. A arte é o trabalho por excelência.

• A arte supera a mediocridade através do pensamento, lugar do saber e do conhecimento. (mediocridade – expressão do capitalismo massificador e empobrecedor das consciências)

• A contradição e a ironia são a condição do artista. O artista é oamplificador da consciência colectiva.

• Todo o ser humano é, em potência, um artista. Alguém capaz de expressar o que pensa e o que sente. Alguém capaz de utilizar como ferramenta a imaginação, sensibilidade e inteligência. Adquirir o “oficio” artístico implica a oportunidade de exercê-lo, possibilidade a que muitos vêm negada pelas políticas culturais.

• A criatividade é o instrumento fundamental para o desenvolvimento humano, e sendo a arte criatividade por excelência, não só não se deveria negá-la a ninguém como deveria ser actividade generalizada, cuja carência desemboca na des-humanização e embrutecimento. As tão proclamadas sociedades da cultura esbarram com os índices de violência
e delinquência.

• A fronteira que separa a arte da vida, é apenas imaginária, é impossível de situar. O permanente jogo de aproximação desses universos, no sistema dos objectos, evidência que o horizonte de dissolução do artístico à esfera da vida constitui um pólo de permanente atracção.

• A transformação da indústria da cultura contemporânea converte a arte num populismo estético, apêndice da cultura do entretenimento, submetido à lógica do espectáculo. É necessário opôr com firme resistência ao deslocamento do artístico que desemboca no “estrelato”, símbolo do mediatismo cultural contemporâneo.

• Todos temos o direito de opinar e decidir.

• À cultura do esbanjamento opomos a cultura do aproveitamento e
re-aproveitamento.

• Produzir o máximo com o mínimo.

Manifest

• All artists have the right to exhibit their work, when and where,freely and without any kind of exclusivity.

• To art are synonyms all primary faculties: intelligence, rational thought, feelings, perception, expression, imagination and intuition.

• Art should speak its own language. Art is the work by excellence.

• Art goes beyond mediocrity through thought, the place for knowledge. (mediocrity – capitalist expression, which makes consciousness poorer and massified)

• Contradiction and irony are the artist’s condition. The artist is an aplification of the collective consciousness.

• All human beings are potentially artists. Someone capable of expressing thoughts and feelings. Someone capable of using imagination, sensibility and intelligence as tools. To work within arts as a profession implies being given that opportunity, which to many is denied by cultural politics.

• Creativity is a fundamental instrument to human development, being art creativity by excellence, not only it shouldn’t be denied, as it should also be a general activity. Lack of artistic activity leads to de-humanization and brutality. Then, the so called culture societies bump into indexes of delinquency and violence.

• The border between art and life, its only imaginary and impossible to locate. The ongoing game to approximate these two universes, in the objects system, makes relevant that the horizon of dissolution of art with life is a main pole of permanent attraction.

• The processing industry of contemporary culture to convert art in an aesthetic populism, appendix to the culture of entertainment, submitted to the logic of the show. We must oppose with firm resistance to the movement of art that leads the “star”, cultural symbol of contemporary media.

• We all have the right to opinion and decision.

• We oppose, to the culture of hiper-use, the culture of re-use.

• Produce the most with the least.

 

Formato A5 em papel – 14.8 x 21 cm
(sem moldura)
Técnica livre
Identificação no canto inferior direito

A exposição será montada na inauguração à medida que vão chegando às instalações da galeria.
Quem não puder estar presente na inauguração, poderá entregar o desenho na Extéril.

COLECTIVA de DESENHO A5 | Galeria Extéril | Curadoria Teixeira Barbosa
24. 03. 2018_22h / 10 pm Sábado / Saturday até 11. 05. 2018 until

exteril.com
filipegarcia.org
exteril.com/artista plastico filipe garcia