For m aya

 

A ideia aqui é o rebatimento de todos os planos nas direcções possíveis que tenham ligação com o chão ou a parede no total de quatro, por fim rebater o plano da incerteza, que engloba dois níveis, e neste sentido não é percepcionado correctamente. Uma espécie de exemplificação representativa da ilusão sombra da matéria do terceiro plano para o segundo, de forma a transmitir a possibilidade paradoxal na geometria e no bom entendimento que fazemos sobre as forma e as matérias delas. O sublime esse; é planta no discurso e na prática da paciência que a geometria permitir.

 

‘Construção, muralha, tetris, intervenção. São alguns dos conceitos. A história e o desenho arquitectónico e suas alterações temporais são o ponto de partida para a criação de um projecto, que pretende a prática artística e consequente discussão e pensamento crítico. O projecto baseia-se essencialmente na ideia de intervenção numa tangente à fundamentação conceptual de barreira, que faz ligação directa com a antiga muralha, que é um elemento primordial na pesquisa e concretização do projecto geral em questão e em particular desta curadoria. Adoptando o modelo de intervenção em espaço público e em lugar específico (formal e contextual) dentro da antiga muralha de forma orgânica, pretende-se uma construção paralela e aglomerada à mesma. Como comissário desejo fomentar a experiência de geometrizar o espaço urbano, questionando a intervenção arquitectónica de “não-edifício” baseando-me na ideia de jogo, pois toda a evolução e progresso construtivos são, no meu ponto de vista, críticos e numa constante posição e re-posição de formas num espaço mutante. São estruturas em tijolo, dispersas/concentradas dentro da cidade, com a forma das peças do jogo Tetris, onde cada artista interviu com o seu processo individual.’  João Gigante, 2012

 

 

‘For m aya’ Performance & Instalação conceptualizada por Filipe Garcia e realizada por Marta Bernardes Viana do Castelo PT 2012 lapidaris.wordpress.com  demolicao-de-esculturas-gera-polemica-em-viana